quarta-feira, 29 de Abril de 2015 – 57
Minas Gerais - Caderno 1 Diário do Executivo
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Sociedade Anônima
de Capital Fechado
CNPJ nº 04.432.851/0001-64
Belo Horizonte - MG
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)
Risco de Liquidez
A Companhia apresenta uma geração de caixa suficiente para cobrir suas exigências de
caixa vinculadas às suas atividades operacionais.
A Companhia faz a administração do risco de liquidez, com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos coerentes com a complexidade do negócio e aplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de se garantir o adequado
gerenciamento dos riscos.
As alocações de curto prazo obedecem, igualmente, a princípios rígidos e estabelecidos
em Política de Aplicações, manejando até 20% de seus recursos em fundos de investimento exclusivos para empresas do Grupo Cemig, de crédito privado do, sem riscos
de mercado, com a margem excedente aplicada diretamente em CDB’s ou operações
compromissadas remuneradas pela taxa CDI.
Na gestão das aplicações, a empresa busca obter rentabilidade nas operações a partir
de uma rígida análise de crédito bancário, observando limites operacionais com bancos
baseados em avaliações que levam em conta ratings, exposições e patrimônio. Busca
também retorno trabalhando no alongamento de prazos das aplicações, sempre com base
na premissa principal, que é o controle da liquidez.
O fluxo de pagamentos das obrigações da Companhia, com dívidas pactuadas está apresentado conforme abaixo.
Até
De 1 a
De 3 meses
De 1 a Mais de
1 mês
3 meses
a 1 ano
5 anos
5 anos
Total
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Concessões
a pagar ................
79
233
601
3.696
5.528
10.137
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Fornecedores ........
1.134
–
–
–
–
1.134
1.213
233
601
3.696
5.528
11.271
24. MENSURAÇÃO PELO VALOR JUSTO
A companhia adota a mensuração a valor justo de seus ativos e passivos financeiros.
Valor justo é mensurado a valor de mercado com base em premissas em que os participantes do mercado possam mensurar um ativo ou passivo. Para aumentar a coerência e
a comparação, a hierarquia do valor justo prioriza os insumos utilizados na medição em
três grandes níveis, como segue:
� Nível 1. Mercado Ativo: Preço Cotado - Um instrumento financeiro é considerado
como cotado em mercado ativo se os preços cotados forem pronta e regularmente
disponibilizados por bolsa ou mercado de balcão organizado, por operadores, por
corretores, ou por associação de mercado, por entidades que tenham como objetivo
divulgar preços por agências reguladoras, e se esses preços representarem transações
de mercado que ocorrem regularmente entre partes independentes, sem favorecimento.
� Nível 2. Sem Mercado Ativo: Técnica de Avaliação - Para um instrumento que não
tenha mercado ativo o valor justo deve ser apurado utilizando-se metodologia de
avaliação/apreçamento. Podem ser utilizados critérios como dados do valor justo
corrente de outro instrumento que seja substancialmente o mesmo, de análise
de fluxo de caixa descontado e modelos de apreçamento de opções. O objetivo
da técnica de avaliação é estabelecer qual seria o preço da transação na data de
mensuração em uma troca com isenção de interesses motivada por considerações
do negócio.
� Nível 3. Sem Mercado Ativo: Título Patrimonial - Valor justo de investimentos em
títulos patrimoniais que não tenham preços de mercado cotados em mercado ativo e
de derivativos que estejam a eles vinculados e que devam ser liquidados pela entrega
de títulos patrimoniais não cotados. O valor justo é determinado de acordo com
modelos de precificação geralmente aceitos, baseado em análises dos fluxos de caixa
descontados.
Títulos e Valores Mobiliários
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Bancários.................................
Letras Financeiras - Bancos (LFs) ..
Letras Financeiras do Tesouro ..
Debêntures ................................
Outros........................................
Saldo em
31/12/2014
Valor justo em 31 de dezembro de 2014
Sem Mercado
Mercado Ativo
Ativo - Técnica
- Preço Cotado
de Avaliação
(Nível 1)
(Nível 2)
2.219
4.493
838
984
124
8.658
–
–
838
–
–
838
2.219
4.493
–
984
124
7.820
Ativos
A administração do Consórcio entende que o montante assegurado é suficiente para cobrir eventuais perdas relevantes por sinistros. As principais coberturas de seguros, com
vigência até março de 2016, são como segue:
Data de Vigência
Importância
Segurada
Usinas Amador Aguiar I e II Riscos Operacionais
21/03/15 à 21/03/16
Responsabilidade Civil
Usinas Amador Aguiar I e II Geral Concessionária 21/03/15 à 21/03/16
R$422.080
R$20.000
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma
auditoria de Demonstrações Financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos
auditores independentes.
26. EVENTOS SUBSEQUENTES
Incorporação e extinção da Capim Branco pela Cemig GT
Em 27 de fevereiro de 2015 foi concluída a operação de associação entre a Vale S.A.
(Vale) e Cemig GT, mediante a integralização na Aliança Geração de Energia S.A.
(Aliança), das participações societárias detidas por Vale e Cemig GT nos seguintes ativos
de geração de energia: Porto Estrela, Igarapava, Funil, Capim Branco I, Capim Branco
II, Aimorés e Candonga. A Aliança passa a possuir a capacidade instalada hídrica de
1.158 MW (652 MW médios) em operação, dentre outros projetos de geração.
Em virtude da operação descrita acima, a Cemig Capim Branco foi incorporada pela
Cemig GT e, após, a sua consequente extinção. Essa incorporação é condição precedente
para integralização na Aliança Energia S.A.
*******
Luiz Henrique de Castro Carvalho
Diretor-Presidente
25. SEGUROS
O Consórcio Capim Branco mantém apólices de seguro junto as principais seguradoras
do país que foram definidas por orientação de especialistas e levam em consideração a
natureza o grau de risco envolvido.
Modalidade
Luiz Fernando Rolla
Diretor
Arlindo Porto Neto
Diretor
Leonardo George de Magalhães
Superintendente de Controladoria
CRC-MG 53.140
Leonardo Felipe Mesquita
Gerente de Contabilidade
Contador - CRC-MG 85.260
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da
Cemig Capim Branco Energia S.A.
Belo Horizonte - MG
Examinamos as demonstrações financeiras da Cemig Capim Branco Energia S.A.
(“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e
as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como
o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir
a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente
se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles
internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados
nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses
controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas
pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Ênfases
Transações com partes relacionadas
Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 22, a Companhia mantém transações em
montantes significativos com partes relacionadas, de acordo com condições acordadas
entre as partes. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.
Evento subsequente
Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 26, em 27 de fevereiro de 2015, a Companhia foi incorporada pela sua controladora Cemig Geração e Transmissão S.A. Nossa
opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.
Belo Horizonte, 27 de abril de 2015.
Opinião sobre as demonstrações financeiras
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Cemig Capim Branco Energia S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
CRC-2SP 011.609/O-8 F/MG
Leonardo Fonseca de Freitas Maia
Contador
CRC-1MG 079.276/O-7
596 cm -28 690906 - 1
Cidadania
Vários municípios já estão racionando água.
ECONOMIZE
Cidadania
Faça pela água o que ela sempre fez por nós: dar a vida.
ECONOMIZE