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  • Jornalista é detido no Rio em operação contra tráfico de drogas; carros de luxo apreendidos

De acordo com as investigações, Ricardo Lyra Ribeiro, CEO do “Jornal Corporativo” e do site “Nação Brasil”, é apontado como o responsável pela contabilidade e gerência das contas bancárias de uma quadrilha de tráfico de drogas.

Na última quarta-feira, um jornalista foi preso no Rio de Janeiro durante uma operação conjunta da Polícia Civil do Paraná e do Ministério Público do estado contra o tráfico de drogas. Segundo as investigações, Ricardo Lyra Ribeiro desempenhava um papel crucial na administração financeira da organização criminosa. O g1 está tentando contato com a defesa de Lyra.

Os agentes prenderam Lyra na comunidade da Divineia, no Andaraí, e confiscaram duas BMWs e uma mala de dinheiro.

Uma força-tarefa paranaense foi mobilizada para cumprir 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão em cinco estados. A operação contou com a participação de mais de 180 policiais.

De acordo com as investigações, a organização criminosa distribui drogas do Paraná para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em quatro anos, o grupo movimentou mais de R$ 100 milhões em espécie e em transações bancárias utilizando laranjas e empresas de fachada.

Os envolvidos são investigados por organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico.

A operação ocorre simultaneamente em 10 municípios de cinco estados: Toledo, Cascavel, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Capitão Leônidas Marques e Capanema, no Paraná; Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Ribeirão das Neves, em Minas Gerais; e nos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro.

Na primeira fase da operação, deflagrada em agosto de 2023, foram presas 15 pessoas, apreendidas 11 armas de fogo e sequestrados aproximadamente R$ 25 milhões em bens móveis, imóveis e dinheiro.

As investigações revelaram que a distribuição de entorpecentes era feita em caminhões frigoríficos, escolhidos pela dificuldade de fiscalização, pois o rompimento do lacre poderia comprometer o produto.

Os líderes da organização criminosa exibiam um padrão de vida elevado, possuindo apartamentos e casas de luxo, realizando viagens, e adquirindo carros luxuosos e veículos aquáticos.

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