Indiciados foram alvo em setembro da “Operação Rei do Crime”, que apreendeu automóveis de luxo, helicópteros e iates e bloqueou cerca de R$ 730 milhões das empresas e pessoas envolvidas. Segundo a Polícia Federal, PCC lavava dinheiro principalmente por meio de postos e distribuidora de combustíveis, movimentando R$ 30 bilhões no esquema.
A Polícia Federal de São Paulo indiciou, nesta sexta-feira (6), 18 pessoas pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a investigação da “Operação Rei do Crime, cerca de 50 postos de uma rede de combustíveis teriam sido usados para legalizar o dinheiro vindo do tráfico de drogas e beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que atua dentro e fora dos presídios do país.
De acordo com relatório do delegado Rodrigo de Campos Costa, a investigação conseguiu comprovar como o grupo liderado pelo empresário Jose Carlos Goncalves, o Alemão, lavava o dinheiro do crime organizado. A investigação da PF sustenta que Alemão mantinha vínculo direto com Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção.
Em 30 de setembro, o delegado Costa disse, em coletiva à imprensa, que “[percebemos] a utilização de uma grande quantidade de pessoas jurídicas vinculadas a uma rede. Eu não quero dizer que essa rede, ela é envolvida, mas ela tem algo em torno de 110 postos. De 110, eu acredito que algo em torno de 40 a 50 que nós identificamos.”
A ação teve o objetivo de desarticular o esquema criminoso da facção e ocorreu em quatro estados do Brasil. A rede de postos Boxter foi um dos principais alvos da operação, mas a PF não informou onde estão localizados os postos suspeitos. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
“É uma marca sólida no mercado, são empresários que se envolvem em atividade ilícita, mas em meio a atividade ilícita você tem a atividade lícita. Só o que acontece: a atividade lícita quando envolvida, ela se permeia dentro da atividade ilícita. E isso é muito difícil de ser identificado”, completou o delegado da PF.
Para não quebrar a empresa e evitar a depreciação, a PF pediu – e a Justiça autorizou – que sejam nomeados administradores, que vão tocar o negócio até o fim do processo.
4 estados
A “Operação Rei do Crime” foi deflagrada no Paraná, em Santa Catarina e na Bahia. Foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens usados pela quadrilha, como iates, motos-aquáticas, helicópteros, carros e relógios de luxo, além de dinheiro, joias e bebidas importadas. Ao todo, 13 pessoas foram presas na data, quatro delas em um hotel de Salvador e nove na capital paulista.
Entre os presos estava o homem conhecido como Alemão, principal alvo da operação, que detido em São Paulo. A família dele é dona de cerca de 50 postos de combustíveis alvos do indiciamento desta sexta-feira (6).
Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em apartamentos de luxo e empresas. No estado de São Paulo, a operação ocorreu nas cidades de Bauru, Igaratá, Mongaguá, Guarujá e Tremembé. Também são cumpridos mandados em Londrina e Curitiba, no Paraná; em Balneário Camboriú, Santa Catarina; e Salvador, na Bahia.
Dentre os presos em São Paulo está Antônio Carlos Martins Vieira, conhecido como “Tonhão”. Segundo a investigação, ele foi identificado como responsável por parte das empresas usadas na lavagem de dinheiro.
Bens
Empresários do setor de combustíveis e uma pessoa que foi condenada pelo envolvimento no furto ao Banco Central do Brasil, ocorrido em Fortaleza, em 2005, também foram alvos da operação em setembro, onde mais de 70 empresas foram investigadas e foram interditadas durante a ação da PF.
Na ocasião, a Justiça determinou bloqueio de R$ 730 milhões de contas bancárias suspeitas, além de bens como 32 automóveis, nove motocicletas, dois helicópteros, um iate, três motos aquáticas, 58 caminhões e 42 reboques e semirreboques, com valor aproximado de R$ 32 milhões.
Helicóptero apreendido em operação da PF contra o tráfico de drogas
Indiciados foram alvo em setembro da “Operação Rei do Crime”, que apreendeu automóveis de luxo, helicópteros e iates e bloqueou cerca de R$ 730 milhões das empresas e pessoas envolvidas. Segundo a Polícia Federal, PCC lavava dinheiro principalmente por meio de postos e distribuidora de combustíveis, movimentando R$ 30 bilhões no esquema.
A Polícia Federal de São Paulo indiciou, nesta sexta-feira (6), 18 pessoas pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a investigação da “Operação Rei do Crime, cerca de 50 postos de uma rede de combustíveis teriam sido usados para legalizar o dinheiro vindo do tráfico de drogas e beneficiar o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que atua dentro e fora dos presídios do país.
De acordo com relatório do delegado Rodrigo de Campos Costa, a investigação conseguiu comprovar como o grupo liderado pelo empresário Jose Carlos Goncalves, o Alemão, lavava o dinheiro do crime organizado. A investigação da PF sustenta que Alemão mantinha vínculo direto com Marco Williams Herbas Camacho, o Marcola, chefe da facção.
Em 30 de setembro, o delegado Costa disse, em coletiva à imprensa, que “[percebemos] a utilização de uma grande quantidade de pessoas jurídicas vinculadas a uma rede. Eu não quero dizer que essa rede, ela é envolvida, mas ela tem algo em torno de 110 postos. De 110, eu acredito que algo em torno de 40 a 50 que nós identificamos.”
Na ocasião em que foi deflagrada a “Operação Rei do de Crime”, a PF havia estimado que o esquema movimentou R$ 30 bilhões no país e a Justiça determinou o bloqueio de R$ 730 milhões das empresas e pessoas envolvidas, além de bens como automóveis de luxo, helicópteros e iates (veja vídeo acima).
A ação teve o objetivo de desarticular o esquema criminoso da facção e ocorreu em quatro estados do Brasil. A rede de postos Boxter foi um dos principais alvos da operação, mas a PF não informou onde estão localizados os postos suspeitos. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
“É uma marca sólida no mercado, são empresários que se envolvem em atividade ilícita, mas em meio a atividade ilícita você tem a atividade lícita. Só o que acontece: a atividade lícita quando envolvida, ela se permeia dentro da atividade ilícita. E isso é muito difícil de ser identificado”, completou o delegado da PF.
Para não quebrar a empresa e evitar a depreciação, a PF pediu – e a Justiça autorizou – que sejam nomeados administradores, que vão tocar o negócio até o fim do processo.
4 estados
A “Operação Rei do Crime” foi deflagrada no Paraná, em Santa Catarina e na Bahia. Foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens usados pela quadrilha, como iates, motos-aquáticas, helicópteros, carros e relógios de luxo, além de dinheiro, joias e bebidas importadas. Ao todo, 13 pessoas foram presas na data, quatro delas em um hotel de Salvador e nove na capital paulista.
Entre os presos estava o homem conhecido como Alemão, principal alvo da operação, que detido em São Paulo. A família dele é dona de cerca de 50 postos de combustíveis alvos do indiciamento desta sexta-feira (6).
As investigações apontam o envolvimento dele com os assassinatos de Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, em 2018, no Ceará. Os dois mortos eram importantes membros da facção, sendo que Gegê era um dos chefes.
Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em apartamentos de luxo e empresas. No estado de São Paulo, a operação ocorreu nas cidades de Bauru, Igaratá, Mongaguá, Guarujá e Tremembé. Também são cumpridos mandados em Londrina e Curitiba, no Paraná; em Balneário Camboriú, Santa Catarina; e Salvador, na Bahia.
Dentre os presos em São Paulo está Antônio Carlos Martins Vieira, conhecido como “Tonhão”. Segundo a investigação, ele foi identificado como responsável por parte das empresas usadas na lavagem de dinheiro.
Bens
Empresários do setor de combustíveis e uma pessoa que foi condenada pelo envolvimento no furto ao Banco Central do Brasil, ocorrido em Fortaleza, em 2005, também foram alvos da operação em setembro, onde mais de 70 empresas foram investigadas e foram interditadas durante a ação da PF.
Na ocasião, a Justiça determinou bloqueio de R$ 730 milhões de contas bancárias suspeitas, além de bens como 32 automóveis, nove motocicletas, dois helicópteros, um iate, três motos aquáticas, 58 caminhões e 42 reboques e semirreboques, com valor aproximado de R$ 32 milhões.
Helicóptero apreendido em operação da PF contra o tráfico de drogas
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