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  • Defesa de torcedor envolvido em briga com Marcos Braz vai pedir imagens das câmeras de segurança de shopping

A advogada Ani Luizi de Oliveira, que representa Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior, de 22 anos, espera ainda a conclusão do inquérito na esfera criminal pela delegacia que cuida do caso.

A advogada Ani Luizi de Oliveira, que representa o torcedor Leandro Campos da Silveira Gonçalves Júnior, que se envolveu em uma briga com o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, vai pedir as imagens das câmeras de segurança do Barra Shopping, onde a briga aconteceu, para dar início a um processo por danos morais e materiais contra o dirigente.

Segundo a advogada, além das pessoas dispostas a testemunhar a favor de Leandro, as imagens são fundamentais para provar que a situação se deu como o torcedor contou, e que ele foi o agredido.

“Apesar de não ter som, as imagens vão mostrar exatamente como as coisas aconteceram, que não houve ameaça e que o Leandro que foi o agredido”, disse.

As imagens devem ser solicitados pela 16ª DP, na Barra da Tijuca, que investiga o caso, e depois repassadas para as defesas de Leandro e de Marcos Braz.

O dirigente do Flamengo alega que ele agrediu Leandro depois de ser ameaçado na frente da sua filha.

Além do processo cível, Ani Oliveira aguarda a conclusão do inquérito pela delegacia – o que deve acontecer em até 30 dias -, para o início de um processo na esfera criminal, o que deve acontecer no Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Ainda sem trabalhar
Ani contou ainda que, uma semana após o incidente no shopping, que aconteceu no dia 19 de setembro, Leandro Gonçalves, segue sem trabalhar.

“Ele é uma pessoa muito simples e que está com medo. Ele recebeu mensagens de apoio e solidariedade, mas também recebeu ameaças. Daí, não se sente tranquilo para trabalhar, fazer entregas”, conta a advogada, informando ainda que a renda de Leandro ajudava a sustentar a mãe e os irmãos do torcedor.
Final da Copa do Brasil em casa
O medo e a insegurança impediram ainda Leandro de assistir a final da Copa do Brasil, no domingo (24), com Flamengo e São Paulo, fora de casa.

“Ele já não estava muito animado com o time, foi por causa disso, inclusive, sua indignação no dia da briga. Depois do que houve então, preferiu ficar dentro de casa mesmo”, contou.
O caso
Na terça-feira (19), o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se envolveu em uma briga com um torcedor dentro de um shopping na Barra da Tijuca.

Imagens registradas por pessoas que estavam no shopping mostraram a confusão e Braz trancando e precisando de escolta policial para deixar o local.

Todos foram levados para delegacia, onde o dirigente registrou queixa por ameaça, e Leandro Gonçalves registrou queixa por lesão corporal, como mostrou um exame de corpo de delito que atestou uma mordida na parte alta da coxa do torcedor.

 

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