Onze fiscais do INSS acusados de desviar R$ 1 bilhão dos cofres públicos foram presos na manhã desta quinta-feira (24/2). Eles são suspeitos de participar da fraude descoberta pela Operação Ajuste Fiscal, comandada por força-tarefa composta pelo Ministério Público, INSS e Polícia Federal.
De acordo com o MPF, a organização era formada por 13 fiscais de diferentes unidades da Receita Previdenciária (antiga gerência do INSS) que, ao longo de uma década, extorquiu mais de 140 empresas de médio e grande porte de vários setores, inclusive multinacionais. Os outros dois acusados estão foragidos. As informações são da Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
Segundo o relatório da força-tarefa, o rombo é referente a dívidas não cobradas mediante o pagamento de propinas. Boa parte dos fiscais ocupava cargos de chefia. Em levantamento prévio dos bens de seis dos 13 investigados, constou o registro de 18 veículos, 1 prédio, 6 casas, 21 apartamentos, 5 salas, 1 loja, 14 lotes e 1 fazenda.
Durante a operação, foi apurada a relação entre um dos fiscais com políticos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Dois dos fiscais, Arnaldo Carvalho da Costa e Paulinea Pinto de Almeida, foram presos em dezembro de 2004 na Operação Mar Azul, acusados de formação de quadrilha e corrupção passiva. Eles foram liberados por Habeas Corpus.
“Tudo indica que os fiscais estão nessa atividade há anos, até para construir um patrimônio tão grande”, disse o procurador Fábio Aragão, que participou da força-tarefa.
Além de Carvalho da Costa e Paulinea, foram presos Antonio Vinicius Monteiro, Joaquim Acosta Diniz, Francisco José dos Santos Alves, Luiz Ângelo Rocha, Jane Márcia da Costa Ramalho, Paulo José Gonçalves Mattoso, Rogério Gama Azevedo, Francisco Cruz, José Eduardo Goems Iuorno, Arinda Rezende de Pinho Monteiro e Geanete Assumpção José.
Onze fiscais do INSS acusados de desviar R$ 1 bilhão dos cofres públicos foram presos na manhã desta quinta-feira (24/2). Eles são suspeitos de participar da fraude descoberta pela Operação Ajuste Fiscal, comandada por força-tarefa composta pelo Ministério Público, INSS e Polícia Federal.
De acordo com o MPF, a organização era formada por 13 fiscais de diferentes unidades da Receita Previdenciária (antiga gerência do INSS) que, ao longo de uma década, extorquiu mais de 140 empresas de médio e grande porte de vários setores, inclusive multinacionais. Os outros dois acusados estão foragidos. As informações são da Procuradoria da República no Rio de Janeiro.
Segundo o relatório da força-tarefa, o rombo é referente a dívidas não cobradas mediante o pagamento de propinas. Boa parte dos fiscais ocupava cargos de chefia. Em levantamento prévio dos bens de seis dos 13 investigados, constou o registro de 18 veículos, 1 prédio, 6 casas, 21 apartamentos, 5 salas, 1 loja, 14 lotes e 1 fazenda.
Durante a operação, foi apurada a relação entre um dos fiscais com políticos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Dois dos fiscais, Arnaldo Carvalho da Costa e Paulinea Pinto de Almeida, foram presos em dezembro de 2004 na Operação Mar Azul, acusados de formação de quadrilha e corrupção passiva. Eles foram liberados por Habeas Corpus.
“Tudo indica que os fiscais estão nessa atividade há anos, até para construir um patrimônio tão grande”, disse o procurador Fábio Aragão, que participou da força-tarefa.
Além de Carvalho da Costa e Paulinea, foram presos Antonio Vinicius Monteiro, Joaquim Acosta Diniz, Francisco José dos Santos Alves, Luiz Ângelo Rocha, Jane Márcia da Costa Ramalho, Paulo José Gonçalves Mattoso, Rogério Gama Azevedo, Francisco Cruz, José Eduardo Goems Iuorno, Arinda Rezende de Pinho Monteiro e Geanete Assumpção José.
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