Investigações de mais de dois anos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava levaram à realização nesta terça feira (1º), de operação nacional que resultou na prisão de nove pessoas e no cumprimento de dezenas de mandados de busca e apreensão, em 21 cidades de sete estados. Foram presos preventivamente os principais integrantes de uma quadrilha especializada em desvio de cargas, que, com a concordância dos motoristas e de policiais, levavam os produtos e registravam falsos boletins de ocorrência. Os fatos investigados envolvem desvios de mais de R$ 2 milhões, em cargas de diversos produtos, dentre eles ferro, fertilizantes, açúcar, semente, tecidos, cosméticos e tratores, praticados entre os meses de abril de 2007 e setembro de 2010.
A operação denominada Trinca Ferro, teve a participação dos núcleos do Gaeco de Guarapuava, Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, dos Gaecos de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Mato Grosso, de Goiás e de Rondônia, além do apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil e das Agências Locais de Inteligência dos Batalhões de Polícia Militar de Guarapuava, Ponta Grossa e Maringá.
A quadrilha é acusada pelos crimes de formação de quadrilha em crime organizado; corrupção passiva qualificada; corrupção ativa qualificada; furto qualificado; falsificação de documento público; inserção de dados falsos no sistema de informação (da Polícia) e crimes de lavagem de dinheiro.
Os mandados de prisão e busca e apreensão, deferidos pelo juízo de direito de Cândido de Abreu, resultaram, até o momento, na apreensão de aparelhos celulares, arma de fogo ilegal, certa quantia em dinheiro e diversos documentos.
Prisões
Na delegacia de Cândido de Abreu foi preso o servidor público estadual que ocupava o cargo de motorista e exercia as funções de investigador de polícia “Ad hoc” Sidnei Adão Jarenco, e a servidora municipal que exercia as funções de escrivã “Ad hoc” Clades Martinato Santos, responsáveis pela confecção, mediante o pagamento de propina, de diversos boletins de ocorrência unificados falsos, noticiando a ocorrência de roubos não existentes de cargas.
Na Delegacia de Polícia de Pitanga foi preso o investigador Ademir Muniz da Silveira, que exercia as funções de superintendente daquela unidade, também responsável pela confecção dos boletins de ocorrência sobre falsos crimes de roubo, mediante o pagamento de propina.
Em Paranavaí e Maringá, foram presos Pedro Valdir Ferreira de Ramos, vulgo “Compadre”, Heloise Alves Fagundes, Valdecir José Ferreira de Ramos, Diogo da Costa Ramos, líderes da organização criminosa. Eles aliciavam motoristas de caminhão dispostos a desviar as cargas que iriam transportar e encontravam receptadores para tais cargas, registrando, com a participação e conivência dos funcionários públicos, Boletins de Ocorrência noticiando falsos roubos, visando dissimular o furto praticado. Ainda foram presas duas outras pessoas em outras localidades.
Na Comarca de Pitanga foi cumprindo, ainda, mandado de busca e apreensão no escritório central da banca de jogo do bicho Norte Sul, bem como na residência da gerente, investigada por pagar propina para o servidor público Sidnei Adão Jarenco, lotado na Delegacia de Polícia de Cândido de Abreu.
O Gaeco é o braço do Ministério Público do Estado do Paraná que trata do combate ao crime organizado e do controle externo da atividade policial. Há unidades do Grupo em Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, Guaíra e Maringá. Todas são compostas por policiais civis e militares e por integrantes do MP-PR – procuradores e promotores de Justiça – que são os responsáveis pela coordenação das ações.
Investigações de mais de dois anos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava levaram à realização nesta terça feira (1º), de operação nacional que resultou na prisão de nove pessoas e no cumprimento de dezenas de mandados de busca e apreensão, em 21 cidades de sete estados. Foram presos preventivamente os principais integrantes de uma quadrilha especializada em desvio de cargas, que, com a concordância dos motoristas e de policiais, levavam os produtos e registravam falsos boletins de ocorrência. Os fatos investigados envolvem desvios de mais de R$ 2 milhões, em cargas de diversos produtos, dentre eles ferro, fertilizantes, açúcar, semente, tecidos, cosméticos e tratores, praticados entre os meses de abril de 2007 e setembro de 2010.
A operação denominada Trinca Ferro, teve a participação dos núcleos do Gaeco de Guarapuava, Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, dos Gaecos de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Mato Grosso, de Goiás e de Rondônia, além do apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil e das Agências Locais de Inteligência dos Batalhões de Polícia Militar de Guarapuava, Ponta Grossa e Maringá.
A quadrilha é acusada pelos crimes de formação de quadrilha em crime organizado; corrupção passiva qualificada; corrupção ativa qualificada; furto qualificado; falsificação de documento público; inserção de dados falsos no sistema de informação (da Polícia) e crimes de lavagem de dinheiro.
Os mandados de prisão e busca e apreensão, deferidos pelo juízo de direito de Cândido de Abreu, resultaram, até o momento, na apreensão de aparelhos celulares, arma de fogo ilegal, certa quantia em dinheiro e diversos documentos.
Prisões
Na delegacia de Cândido de Abreu foi preso o servidor público estadual que ocupava o cargo de motorista e exercia as funções de investigador de polícia “Ad hoc” Sidnei Adão Jarenco, e a servidora municipal que exercia as funções de escrivã “Ad hoc” Clades Martinato Santos, responsáveis pela confecção, mediante o pagamento de propina, de diversos boletins de ocorrência unificados falsos, noticiando a ocorrência de roubos não existentes de cargas.
Na Delegacia de Polícia de Pitanga foi preso o investigador Ademir Muniz da Silveira, que exercia as funções de superintendente daquela unidade, também responsável pela confecção dos boletins de ocorrência sobre falsos crimes de roubo, mediante o pagamento de propina.
Em Paranavaí e Maringá, foram presos Pedro Valdir Ferreira de Ramos, vulgo “Compadre”, Heloise Alves Fagundes, Valdecir José Ferreira de Ramos, Diogo da Costa Ramos, líderes da organização criminosa. Eles aliciavam motoristas de caminhão dispostos a desviar as cargas que iriam transportar e encontravam receptadores para tais cargas, registrando, com a participação e conivência dos funcionários públicos, Boletins de Ocorrência noticiando falsos roubos, visando dissimular o furto praticado. Ainda foram presas duas outras pessoas em outras localidades.
Na Comarca de Pitanga foi cumprindo, ainda, mandado de busca e apreensão no escritório central da banca de jogo do bicho Norte Sul, bem como na residência da gerente, investigada por pagar propina para o servidor público Sidnei Adão Jarenco, lotado na Delegacia de Polícia de Cândido de Abreu.
O Gaeco é o braço do Ministério Público do Estado do Paraná que trata do combate ao crime organizado e do controle externo da atividade policial. Há unidades do Grupo em Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, Guaíra e Maringá. Todas são compostas por policiais civis e militares e por integrantes do MP-PR – procuradores e promotores de Justiça – que são os responsáveis pela coordenação das ações.
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