Delegacia Especial de Atendimento ao Turista quer saber se tripulantes inventaram a história ou se apresentaram uma versão imposta pela companhia aérea.
A Polícia Civil do RJ vai intimar o escritório da British Airways sobre a mentira que 3 de seus tripulantes contaram em depoimento.
O g1 mostrou que a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) descobriu que Grant Lawrence Wheatley, de 40 anos, Samantha Jo Naylor, 39, e Daniel Pickeiring, 31, inventaram versões sobre assaltos dos quais teriam sido vítimas no início de setembro.
A Deat quer saber, agora, se houve orientação da administração da British Airways no Brasil para eles inventarem a história ou se eles agiram por conta própria.
Para tanto, a especializada vai intimar os representantes da companhia aérea para que esclareçam os fatos.
A British Airways informou ao g1 que esse “é um assunto para a polícia” e que os comissários envolvidos “não estavam escalados” para o voo de 6 de setembro, mas não explicou por que o BA-248 foi adiado para o dia seguinte.
Um telefone furtado e dois perdidos Os investigadores consideram que os três perderam os telefones funcionais da companhia aérea na noitada, que começou na Pedra do Sal, na Zona Portuária, e terminou com todos separados.
“O que causa espanto é como uma tripulação que tem uma função tão importante passa a noite inteira bebendo e usando drogas, sabendo que no dia seguinte eles teriam a responsabilidade de cuidar de dezenas de pessoas que viajariam por horas”, afirmou Patrícia Alemany, titular da Deat.
O episódio, na madrugada de 5 de setembro, levou a companhia aérea a adiar em um dia o voo BA-248, entre os aeroportos do Galeão e de Heathrow, em Londres.
O que os tripulantes alegaram à época Daniel, Samantha e Grant foram para a Pedra do Sal, aonde chegaram por volta da 0h do dia 5.
Daniel e Samantha assim depuseram:
No fim da noitada, sem Grant, Samantha e Daniel pediram um táxi em direção à Barra, onde estavam hospedados; No entanto, acabaram levados para um posto de gasolina desativado em Vaz Lobo; Lá, foram roubados por 3 homens que os seguiram desde a Pedra do Sal; Os ladrões levaram 2 celulares e pertences; Um telefone que estava escondido foi usado por Samantha para chamar um carro de aplicativo; No trajeto de volta para o hotel, a dupla foi novamente assaltada, desta vez por um homem em uma moto, e o último celular foi roubado; Avistaram depois uma viatura da Polícia Militar, a quem pediram ajuda.
Já Grant disse à polícia:
Ele bebia na Pedra do Sal e conheceu uma mulher; Após minutos de conversa, Grant foi ao banheiro e, na fila, tomou um gole de uma bebida. A partir daí, alegou não se lembrar de mais nada, só de ter acordado deitado em uma rua. O que a polícia descobriu “A investigação demonstra que eles não contaram a verdade. Não contaram o que de fato aconteceu naquela madrugada. Eles criaram essas histórias para tentar justificar provavelmente o comportamento inadequado, fora das regras da empresa. Mas apuramos que houve um roubo de um aparelho celular da dupla que estava em Vaz Lobo”, conta a delegada-assistente Danielle Bullus. Sobre Samantha e Daniel:
Aparecem em uma câmera no entorno da Pedra do Sal já sem Grant; Ficam numa mesa de plástico por cerca de 40 minutos com um homem, que os convida para ir a um posto em Vaz Lobo; Os estrangeiros e o homem vão para Vaz Lobo; Os tripulantes voltam a beber. Segundo uma testemunha, “por várias horas”; Um celular da dupla foi de fato furtado por ladrões. Sobre Grant:
Na Pedra do Sal, o comissário se separou de Daniel e Samantha e foi para um dos acessos do Complexo do Alemão. Lá, Grant teria consumido drogas e mais bebidas a ponto de ficar desacordado, na Rua Itaoca, em Bonsucesso. Operários de uma obra o reanimaram e chamaram socorro. Enquanto aguardavam a ambulância, o estrangeiro teria mostrado um pino de pó branco — a polícia acredita que seja cocaína. Grant foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho. Na unidade de saúde, Grant contou que não conhecia o bairro e que passou a noite bebendo e consumindo drogas com 2 mulheres.
Delegacia Especial de Atendimento ao Turista quer saber se tripulantes inventaram a história ou se apresentaram uma versão imposta pela companhia aérea.
A Polícia Civil do RJ vai intimar o escritório da British Airways sobre a mentira que 3 de seus tripulantes contaram em depoimento.
O g1 mostrou que a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) descobriu que Grant Lawrence Wheatley, de 40 anos, Samantha Jo Naylor, 39, e Daniel Pickeiring, 31, inventaram versões sobre assaltos dos quais teriam sido vítimas no início de setembro.
A Deat quer saber, agora, se houve orientação da administração da British Airways no Brasil para eles inventarem a história ou se eles agiram por conta própria.
Para tanto, a especializada vai intimar os representantes da companhia aérea para que esclareçam os fatos.
A British Airways informou ao g1 que esse “é um assunto para a polícia” e que os comissários envolvidos “não estavam escalados” para o voo de 6 de setembro, mas não explicou por que o BA-248 foi adiado para o dia seguinte.
Um telefone furtado e dois perdidos
Os investigadores consideram que os três perderam os telefones funcionais da companhia aérea na noitada, que começou na Pedra do Sal, na Zona Portuária, e terminou com todos separados.
“O que causa espanto é como uma tripulação que tem uma função tão importante passa a noite inteira bebendo e usando drogas, sabendo que no dia seguinte eles teriam a responsabilidade de cuidar de dezenas de pessoas que viajariam por horas”, afirmou Patrícia Alemany, titular da Deat.
O episódio, na madrugada de 5 de setembro, levou a companhia aérea a adiar em um dia o voo BA-248, entre os aeroportos do Galeão e de Heathrow, em Londres.
O que os tripulantes alegaram à época
Daniel, Samantha e Grant foram para a Pedra do Sal, aonde chegaram por volta da 0h do dia 5.
Daniel e Samantha assim depuseram:
No fim da noitada, sem Grant, Samantha e Daniel pediram um táxi em direção à Barra, onde estavam hospedados;
No entanto, acabaram levados para um posto de gasolina desativado em Vaz Lobo;
Lá, foram roubados por 3 homens que os seguiram desde a Pedra do Sal;
Os ladrões levaram 2 celulares e pertences;
Um telefone que estava escondido foi usado por Samantha para chamar um carro de aplicativo;
No trajeto de volta para o hotel, a dupla foi novamente assaltada, desta vez por um homem em uma moto, e o último celular foi roubado;
Avistaram depois uma viatura da Polícia Militar, a quem pediram ajuda.
Já Grant disse à polícia:
Ele bebia na Pedra do Sal e conheceu uma mulher;
Após minutos de conversa, Grant foi ao banheiro e, na fila, tomou um gole de uma bebida.
A partir daí, alegou não se lembrar de mais nada, só de ter acordado deitado em uma rua.
O que a polícia descobriu
“A investigação demonstra que eles não contaram a verdade. Não contaram o que de fato aconteceu naquela madrugada. Eles criaram essas histórias para tentar justificar provavelmente o comportamento inadequado, fora das regras da empresa. Mas apuramos que houve um roubo de um aparelho celular da dupla que estava em Vaz Lobo”, conta a delegada-assistente Danielle Bullus.
Sobre Samantha e Daniel:
Aparecem em uma câmera no entorno da Pedra do Sal já sem Grant;
Ficam numa mesa de plástico por cerca de 40 minutos com um homem, que os convida para ir a um posto em Vaz Lobo;
Os estrangeiros e o homem vão para Vaz Lobo;
Os tripulantes voltam a beber. Segundo uma testemunha, “por várias horas”;
Um celular da dupla foi de fato furtado por ladrões.
Sobre Grant:
Na Pedra do Sal, o comissário se separou de Daniel e Samantha e foi para um dos acessos do Complexo do Alemão. Lá, Grant teria consumido drogas e mais bebidas a ponto de ficar desacordado, na Rua Itaoca, em Bonsucesso.
Operários de uma obra o reanimaram e chamaram socorro. Enquanto aguardavam a ambulância, o estrangeiro teria mostrado um pino de pó branco — a polícia acredita que seja cocaína. Grant foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho.
Na unidade de saúde, Grant contou que não conhecia o bairro e que passou a noite bebendo e consumindo drogas com 2 mulheres.
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