Depoimentos oficiais e uma gravação obtida pela Promotoria sugerem um acordo entre empresários antes da realização do pregão, durante a gestão de Kassab. Um dos depoentes, identificado apenas como J., relacionado ao grupo SP Alimentação, menciona a participação de pelo menos três empresas na divisão de seis lotes em disputa, incluindo além da SP Alimentação, a Nutriplus e a Geraldo J. Coan. Ele afirma ter acesso a uma gravação que corrobora esses acordos.
A gravação, anexada ao processo, está sob questionamento quanto à sua legalidade, pois teria sido realizada por um colaborador de uma das empresas envolvidas. No entanto, os diálogos registrados nela indicam discussões sobre preços e estratégias para manipular a competição no pregão.
Os nomes Eloizo Gomes Afonso Duraes, presidente da SP Alimentação, e Olésio Magno de Carvalho, vice-presidente, surgem na gravação, mas não há confirmação pericial sobre sua identidade. Os interlocutores mencionam também o envolvimento de outras empresas no esquema.
Os relatos obtidos pela Promotoria desde 2008 sugerem uma ampla rede de acordos entre empresários atuantes na terceirização da merenda em diversas cidades do país. O advogado J. mencionou não apenas direcionamento em licitações, mas também o conhecimento de pagamentos de propina a agentes públicos.
Do lado das empresas acusadas, algumas negaram envolvimento em irregularidades, enquanto outras optaram pelo silêncio. A SP Alimentação, mencionada nos depoimentos e na gravação, não quis prestar declarações. Olésio Magno de Carvalho chegou a programar um encontro para ouvir as gravações em que seu nome aparece, mas cancelou após consultar advogados da empresa.
A Nutriplus, por sua vez, declarou desconhecer qualquer investigação contra si, negando ter sido citada ou prestado depoimentos. Alegou ainda que os preços praticados por diferentes empresas impossibilitam qualquer conluio.
Outras empresas contatadas preferiram não comentar devido à falta de informações detalhadas sobre a investigação. Enquanto isso, a Nutriplus reafirmou seu compromisso com as normas de alimentação escolar e alegou que as denúncias contra ela têm origem em atacadistas que se opõem à terceirização da merenda.
A empresa Convida Alimentação destacou sua preocupação com a qualidade dos produtos e o cumprimento das obrigações contratuais, enquanto Geraldo J Coan, Terra Azul e Sistal não responderam aos contatos. A Folha não conseguiu obter retorno das empresas Serra Leste, SHA e Comercial Milano.
Depoimentos oficiais e uma gravação obtida pela Promotoria sugerem um acordo entre empresários antes da realização do pregão, durante a gestão de Kassab. Um dos depoentes, identificado apenas como J., relacionado ao grupo SP Alimentação, menciona a participação de pelo menos três empresas na divisão de seis lotes em disputa, incluindo além da SP Alimentação, a Nutriplus e a Geraldo J. Coan. Ele afirma ter acesso a uma gravação que corrobora esses acordos.
A gravação, anexada ao processo, está sob questionamento quanto à sua legalidade, pois teria sido realizada por um colaborador de uma das empresas envolvidas. No entanto, os diálogos registrados nela indicam discussões sobre preços e estratégias para manipular a competição no pregão.
Os nomes Eloizo Gomes Afonso Duraes, presidente da SP Alimentação, e Olésio Magno de Carvalho, vice-presidente, surgem na gravação, mas não há confirmação pericial sobre sua identidade. Os interlocutores mencionam também o envolvimento de outras empresas no esquema.
Os relatos obtidos pela Promotoria desde 2008 sugerem uma ampla rede de acordos entre empresários atuantes na terceirização da merenda em diversas cidades do país. O advogado J. mencionou não apenas direcionamento em licitações, mas também o conhecimento de pagamentos de propina a agentes públicos.
Do lado das empresas acusadas, algumas negaram envolvimento em irregularidades, enquanto outras optaram pelo silêncio. A SP Alimentação, mencionada nos depoimentos e na gravação, não quis prestar declarações. Olésio Magno de Carvalho chegou a programar um encontro para ouvir as gravações em que seu nome aparece, mas cancelou após consultar advogados da empresa.
A Nutriplus, por sua vez, declarou desconhecer qualquer investigação contra si, negando ter sido citada ou prestado depoimentos. Alegou ainda que os preços praticados por diferentes empresas impossibilitam qualquer conluio.
Outras empresas contatadas preferiram não comentar devido à falta de informações detalhadas sobre a investigação. Enquanto isso, a Nutriplus reafirmou seu compromisso com as normas de alimentação escolar e alegou que as denúncias contra ela têm origem em atacadistas que se opõem à terceirização da merenda.
A empresa Convida Alimentação destacou sua preocupação com a qualidade dos produtos e o cumprimento das obrigações contratuais, enquanto Geraldo J Coan, Terra Azul e Sistal não responderam aos contatos. A Folha não conseguiu obter retorno das empresas Serra Leste, SHA e Comercial Milano.
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