Empresário Mateus José Andrade também é acusado de provocar acidente bêbado e drogado, que terminou com avó e neta mortas. Defesa diz que ainda não teve acesso às acusações.
Preso na manhã desta sexta-feira (28) em Ribeirão Preto (SP) por suspeita de agir em fraude tributária que causou prejuízo de R$ 5 bilhões aos cofres públicos, o empresário Mateus José Andrade já havia sido alvo da Polícia Federal e da Receita Federal em 2016 pelo mesmo crime.
Na época, a força-tarefa da Operação Pirita recolheu documentos no escritório dele, a J. Andrade Assessoria Administrativa, na Avenida Presidente Vargas. A suspeita era de sonegação de R$ 5,5 milhões em tributos, a partir do uso de títulos da dívida pública falsos.
A operação também foi deflagrada em Sertãozinho (SP), Jardinópolis (SP), Pradópolis (SP), Pitangueiras (SP), Monte Alto (SP), Descalvado (SP) e São Simão (SP). Segundo a PF, o nome “Pirita” remete a uma pedra conhecida como “ouro dos tolos”.
Agora, a Operação Fake Money aponta a mesma fraude. Quinze pessoas foram presas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná por vender créditos tributários falsos, ou baseados em títulos da dívida pública prescritos, para empresas compensarem débitos com o Fisco Federal.
O advogado Aurélio Pajuaba Nehme, que defende Andrade, afirmou que ainda não teve acesso ao processo e às investigações da PF e da Receita Federal. Por esse motivo, não pode fazer qualquer declaração sobre o caso neste momento.
Mateus José Andrade na saída do Instituto Médico Legal (IML) em Ribeirão Preto
Outros crimes
Andrade também é acusado de se envolver em um acidente que terminou com a morte de Vilma Aparecida Silva Santos, de 49 anos, e a neta Duane Aparecida Alves, de 8 anos, na Avenida Luzitana, em Ribeirão Preto, em 19 de julho de 2014.
Segundo o Ministério Público, o carro das vítimas foi atingido pelo veículo SUV dirigido por Andrade, que estava em alta velocidade. Segundo a Polícia Militar, o consultor de negócios também admitiu que estava embriagado e sob efeito de cocaína.
Quinze pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira durante a Operação Fake Money, que investiga esquema de fraude tributária de R$ 5 bilhões. Segundo o delegado da PF Flavio Vieitez Reis, Andrade é um dos integrantes da quadrilha.
“O braço operacional da região de Ribeirão Preto era um só e foi preso hoje. Nós temos o líder, o mentor de todo o esquema fraudulento, que foi preso também em São José do Rio Preto”, afirmou Reis, destacando que o consultor intermediava as negociações fraudulentas.
A PF informou que a quadrilha vendia créditos tributários falsos, ou baseados em títulos da dívida pública prescritos, para empresas compensarem seus débitos com o Fisco Federal. Ao menos 3 mil empresas foram vítimas do esquema e a maioria já foi identificada.
“Os empresários trabalhavam na intermediação do negócio: vendiam os créditos que as empresas supostamente detentoras de créditos tinham para fazer uma negociação, intermediação, e vendiam para as empresas vítimas”, disse Reis.
Andrade deve ficar preso preventivamente, ou seja, até o julgamento do caso.
Empresário Mateus José Andrade também é acusado de provocar acidente bêbado e drogado, que terminou com avó e neta mortas. Defesa diz que ainda não teve acesso às acusações.
Preso na manhã desta sexta-feira (28) em Ribeirão Preto (SP) por suspeita de agir em fraude tributária que causou prejuízo de R$ 5 bilhões aos cofres públicos, o empresário Mateus José Andrade já havia sido alvo da Polícia Federal e da Receita Federal em 2016 pelo mesmo crime.
Na época, a força-tarefa da Operação Pirita recolheu documentos no escritório dele, a J. Andrade Assessoria Administrativa, na Avenida Presidente Vargas. A suspeita era de sonegação de R$ 5,5 milhões em tributos, a partir do uso de títulos da dívida pública falsos.
A operação também foi deflagrada em Sertãozinho (SP), Jardinópolis (SP), Pradópolis (SP), Pitangueiras (SP), Monte Alto (SP), Descalvado (SP) e São Simão (SP). Segundo a PF, o nome “Pirita” remete a uma pedra conhecida como “ouro dos tolos”.
Agora, a Operação Fake Money aponta a mesma fraude. Quinze pessoas foram presas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná por vender créditos tributários falsos, ou baseados em títulos da dívida pública prescritos, para empresas compensarem débitos com o Fisco Federal.
O advogado Aurélio Pajuaba Nehme, que defende Andrade, afirmou que ainda não teve acesso ao processo e às investigações da PF e da Receita Federal. Por esse motivo, não pode fazer qualquer declaração sobre o caso neste momento.
Mateus José Andrade na saída do Instituto Médico Legal (IML) em Ribeirão Preto
Outros crimes
Andrade também é acusado de se envolver em um acidente que terminou com a morte de Vilma Aparecida Silva Santos, de 49 anos, e a neta Duane Aparecida Alves, de 8 anos, na Avenida Luzitana, em Ribeirão Preto, em 19 de julho de 2014.
Segundo o Ministério Público, o carro das vítimas foi atingido pelo veículo SUV dirigido por Andrade, que estava em alta velocidade. Segundo a Polícia Militar, o consultor de negócios também admitiu que estava embriagado e sob efeito de cocaína.
Ele foi preso em flagrante, mas acabou libertado em 14 de agosto do mesmo ano, após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) conceder um habeas corpus. Entretanto, Andrade ainda responde a processo por embriaguez ao volante e homicídio doloso.
Um laudo da Polícia Científica também apontou que Vilma estava embriagada no momento do acidente. Mas, para o advogado da família, o fato não altera a dinâmica do acidente e o excesso de velocidade do carro de Andrade foi determinante para a morte das vítimas.
Operação Fake Money
Quinze pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira durante a Operação Fake Money, que investiga esquema de fraude tributária de R$ 5 bilhões. Segundo o delegado da PF Flavio Vieitez Reis, Andrade é um dos integrantes da quadrilha.
“O braço operacional da região de Ribeirão Preto era um só e foi preso hoje. Nós temos o líder, o mentor de todo o esquema fraudulento, que foi preso também em São José do Rio Preto”, afirmou Reis, destacando que o consultor intermediava as negociações fraudulentas.
A PF informou que a quadrilha vendia créditos tributários falsos, ou baseados em títulos da dívida pública prescritos, para empresas compensarem seus débitos com o Fisco Federal. Ao menos 3 mil empresas foram vítimas do esquema e a maioria já foi identificada.
“Os empresários trabalhavam na intermediação do negócio: vendiam os créditos que as empresas supostamente detentoras de créditos tinham para fazer uma negociação, intermediação, e vendiam para as empresas vítimas”, disse Reis.
Andrade deve ficar preso preventivamente, ou seja, até o julgamento do caso.
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